Qual a diferença da testosterona total e livre no exame?

A testosterona desempenha um papel primordial para saúde do homem, sendo um dos principais hormônios masculinos. Por isso, é importantíssimo realizar exames que possam avaliar as dosagens do hormônio em nosso corpo, como o exame de testosterona total e livre.

Normalmente, os médicos indicam a realização desse exame  junto com outros, como o hemograma completo e dosagem de outros hormônios, pois assim é possível realizar um diagnóstico mais preciso e, caso seja necessário, iniciar um tratamento adequado.

Testosterona total x Testosterona livre: qual a diferença?
A testosterona total refere-se à quantidade total desse hormônio presente no organismo, que está circulando associado a proteínas.

Já a testosterona livre é a fração, geralmente 2 a 3%, da testosterona total que não está ligada a proteínas e está livre para ser absorvida e utilizada pelo corpo.

Ou seja, enquanto a testosterona total oferece uma visão geral dos níveis hormonais, a testosterona livre é mais precisa em termos de disponibilidade biológica.

Geralmente, o médico indica a dosagem ideal de cada uma para avaliar de forma mais precisa o estado de saúde do paciente.

Quando o exame é indicado?
O exame de testosterona total e livre é comumente indicado em casos de:

  • Diminuição da libido/perda de apetite sexual;
  •  Disfunção erétil;
  • Alterações nos testículos;
  • Suspeita de puberdade precoce ou tardia.

Quais são as consequências dos níveis de testosterona alto e baixo?
Tanto o alto quanto o baixo índice de testosterona pode desencadear uma série de consequências. Por exemplo, níveis elevados podem levar ao surgimento de acne, aumento dos pelos corporais e até mesmo risco de doenças cardíacas.

Em contrapartida, baixos níveis de testosterona estão associados a sintomas como fadiga, disfunção erétil, perda de massa muscular e diminuição da libido.

Por isso, o exame de testosterona é fundamental na avaliação da saúde masculina. Dessa forma, ele permite identificar desequilíbrios hormonais, diagnosticar condições como hipogonadismo, além de monitorar a eficácia do tratamento hormonal, quando há.

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